Ouvi dizer que quem entra namorando larga e quem entra solteira encontra um
Eu sempre gostei de estudar e jurava que seria, ou pelo menos tentaria ser, uma aluna aplicada e consegui, mas não por muito tempo. Juro que me esforcei no primeiro semestre, se bem que não foi tanto esforço assim, eu gosto mesmo de estudar, mas foi na faculdade que eu descobri que eu gosto de muito mais coisas além de estudar. Para mim matar aula ERA coisa de outro mundo, mas com o tempo, me mudei de mala e cuia para esse mundo. Ainda assim, nunca fiquei de DP, nem de exame, porém as faltas me botavam medo no fim dos semestres ...
A melhor descoberta foi saber que se eu estudasse muito eu tirava nota boa (acima da média) e se eu não estudasse também (na média), ou seja, vamos para o barzinho galeraaaa! Afinal, como dizia meu mestre em literatura brasileira "Bar é cultura".
Ah! O barzinho! Só não vou dizer que tenho saudade desse lugar porque ainda freqüento, com beeeem menos freqüência, mas virou e mexeu dou minhas caras por lá. O bom de passar pares de anos na mesma faculdade é que dá para ver a evolução das coisas, tudo evolui, nós evoluimos, até o barzinho evolui, antes lá não tinha música, nem comida, só uma cervejazinha
Em um ponto eu não concordava com a maioria, no final do ano pass....retrasado a galera tooooda feliz, comemorando o final de tudo (ou começo) e eu lá toda triste da vida, não conseguia me ver sem ir para a faculdade, o que eu ia fazer a noite? Mas encontrei a solução, engatei em outro curso no ano seguinte, ir pra faculdade é "mór bom cara", eu disse IR.
Gosto de fazer amizades e procuro ver o lado bom das pessoas (vide
Eu achei que eu fosse sair de lá uma Pasquale da vida, ah vah sweet illusion! No começo eu queria matar o meu professor de lingüística, hoje meu ídolo Flávio Galvão, ele dizia que a gramática não serve para p*rra nenhuma e é contraditória, uma hora diz que é assim e no capítulo seguinte diz que é assado, a Santa Thoméia aqui teve que ver para crer, pipol Galvão encontrava erros em tudo o que o Pasquale falava, não to falando só de gramática não, mas principalmente do preconceito lingüístico! Não estou falando mal do Pasquale, porque para decorar todas aquelas palavras esdrúxulas que dão nome a toda frase que escrevemos, tem que ser bom de memória, mas Flávio Galvão é demais!
Uma coisa eu garanto, você sai da faculdade outra pessoa, não só pelo conteúdo aprendido com o curso, mas também, e principalmente, pela experiência nas relações vividas durante os anos. Eu recomendo. Fazer uma faculdade, não tem preço!
Boa volta às aulas à todos, as minhas voltam em uma dezena de dias, uebaa!