quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Liberdade de expressão

(Eu de ponta cabeça no brinquedinho)

Certa vez, passeando por ruas mineiras, vi uma garotinha vestida de Branca de Neve, felicíssima. Não era Halloween, nem Carnaval, muito menos qualquer data especial que pedisse qualquer traje incomum. E porque que cargas d'água estava aquela criança vestida de tal forma num calor que não era distante de 4 dezenas de graus celcius? Por que ela queria, oras! E todo mundo a olhava, suspirava e achava liiiindo demais.


Imagino se EU resolvo assim do nada sair fantasiada de Rapunzel. Penso que as reações podem ser um tanto quanto adversas e bem piores das que provoco quando vou ao supermercado de pantufa ou quando uso minhas plataformas quase maiores que eu pra passear no shopping.


Virou e mexeu, estou eu sonhando em voltar a ser criança pelos motivos mais reles, como ganhar um xampu da Xuxa por ir ao médico sem esperniar, escorregar no brinquedo do Mc Donald's e todos aqueles brinquedos divertidíssimos de festa infantil e ainda ganhar sacolinha surpresa.


Esses dias fui ao banco e levei a minha sobrinha, arranquei-a do quintal, do jeito que estava e soquei no carro. Não que eu quisesse tirá-la de qualquer diversão, mas era um zilhão de vezes mais seguro ela ir comigo do que se aventurar sozinha no quintal de casa. Minha pessoa já estava emburrada de ficar na fila e a pequena criança torcendo para demorar. Ela fez das linhas do chão, aquelas que ajeitam a fila, uma pista de corrida, de repente, as linhas serviam para ela virar uma estrela perfeita e num piscar de olhos, seus chinelos da hello kitty eram as traves do gol e eu me segurando para não rir daqueles caras-pálidas apreensivos na fila em levar uma bolada, SIM, ela estava se divertindo muito...tá vai, eu também.


Ser criança só tem vantagens, falar o que quiser, o que der na telha. É poder cantar bem alto no supermercado aquela ingênua música do coelhinho, sabe? "Cuelhinho, se eu fosse como tu, tirava a mão do bolso e enfiava no seu" (bis). Ou a "Cuca foi no mato, caçar tatu, apareceu uma cobra e picou o seu" (bis). Entende?


Já imaginou alguém vir te perguntar as horas e você com aquela preguiça de olhar pro relógio apenas dizer "a mesma de ontem" ou "5 e 60" sem provocar olhares furiosos? Criança pode, e ainda parecer bastante "espirituosa" e muito "bem humorada". E se alguém mandar calar a boca, soltar um "cala-boca já morreu, qm manda na minha boca sou eu!" bem alto e com direito a uma língua bem grande para fora da boca no final.


É gente, isso sim é liberdade de expressão.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

E lá se vai mais um aninho.



1 ano - 12 meses - 52 semanas - 365 dias - 8.760 horas. Eu prefiro dizer 1 ano, é menos assustador, mais comum e preferência mundial. E mais um ano se vai...

Então vamos lá, mais uma vez fazer aquela reflexãozinha básica de fim e início de ano. Refletir sobre o que fizemos no ano que se passou, como foi o dito cujo, se foi bom ou não, o que poderia melhorar e fazer novos planos para o ano atual.

Ok, ok, tudo certo, tudo normal.

Mas espera aí ... mais uma vez?

SIMMMMMM!

Hoje não é só o primeiro dia de um ano mais que novo em folha, há exatamente um ano atrás eu postei pela aqui primeira vez! Exatamente hoje meu bebê, o Littera, está fazendo 1 aninho de vida! Então, PARABÉNS pra ele!

Tudo bem, eu confesso que eu poderia ter dado mais atenção a ele, procurado deixá-lo com uma carinha mais apresentável, um template menos manjado e tudo mais, afinal é isso que toda mãe faz né, postado mais textos muito melhor elaborados e revisados, mas refletindo o ano que passei, ja fui uma vencedora em fazer o que fiz para postar os textos que postei.

É meu povo, 2008 não foi fácil pra Taty não, digo sem pestanejar que foi o ano mais difícil da minha vida. Passei por maus momentos que me fizeram descobrir uma força até então desconhecida dentro de mim e sem dúvida eu consegui distinguir as pessoas com as quais eu posso contar de verdade e isso não tem preço - para todas as outras existe Master.... A luta ainda não está ganha, mas esse não é meu propósito, pois isso quem decide é Ele, mas quero chegar ao fim da luta com a certeza de que eu dei o melhor de mim.

No primeiro post, falei das minhas expectativas para esse ano que já se foi, mas minha vida seguiu por um outro rumo, portanto, dessa vez eu não farei grandes planos mirabolantes, quero apenas continuar não aceitando e me acostumando com coisas pequenas, pois o plano de Deus na nossa vida é grande. Vou vivendo e deixando as coisas acontecerem naturalmente, pode até ser no pagodinho.

Desejo um ano realmente NOVO para todos, um ano melhor do que os que já se foram. Que em 2009 haja um despertar para as mudanças internas necessárias em cada um de nós.

E que venha mais um ano de blog.

Namaste. (Um "tchau" em hindi, idioma da Índia e meu próximo idioma, pronto, um plano para 2009)