terça-feira, 23 de dezembro de 2008

O Horizonte é Belo



Final de semana livre, juntei minhas tralhas, mochila nas costas e perna pra quem tem, rumo a Belzonte, sozinha. Porque Belô? O destino teve sim seus motivos, um tanto quanto especiais, mas vamos nos atentar a experiência em si e o que isso significou para a grande pequena Taty.

Tudo para mim foi novo, desde o arrumar da mochila, afinal já que eu ia sozinha quanto menos pesada a carga melhor, a compra das passagens e a reserva do albergue, SIM, eu fiquei num albergue, até a espera de horas a fio na rodoviária de Belô, sozinha, que foi a parte mais triste, porém não menos interessante e rica.

Foi uma viagem de ultima hora, sabe quando dá aqueles minutos de loucura? Foi mais ou menos por aí, eu disse "eu vou" e ele "então vem" que quase dá uma tatuagem estilo ex do vocalista da famosa "festa no apê", me recuso a citar os nomes.

Nada mais nada menos que 9 horas de viagem, 9 horas de dor nas costas, de noite mal dormida e 9 horas de ansiedade e medo de alguém levar minha bolsa. Segundo minha mãe, eu deveria separar o dinheiro, deixar um pouco aqui, outro ali, porque se alguém levasse a bolsa, sobraria o dinheiro da mochila, assim o fiz, afinal, mãe falou, tá falado. E o dinheiro realmente sumiu, mais rápido que eu esperava, mas foi porque eu gastei mesmo, menos mal.

Entrei no ônibus torcendo pra ninguém sentar do meu lado e eu ir folgadona, até parece né, sweet ilusion, a pessoa não só sentou, mas se esborrachou, roncou e me cotovelou 9 horas a dentro, só não sei se ela, aliás, ele, babou porque eu tive medo de olhar pro lado. Sem contar que eu quase dei uns petelecos para acordá-lo para eu passar pra ir ao toalete, sem sucesso, acordei o ônibus todo, menos ele, paciência, se ele não acordou com um berro, não acordaria com uma espremida, mas ele acordou e fez cara de bunda.

Chegando ao destino, minha carona já estava a caminho, nem esperei muito. Fomos pro albergue e saimos pra passear. Em apenas dois dias, conheci ótimos lugares, alguns eu já havia visto pela tv, como a Lagoa da Pampulha , um complexo arquitetônico, criado por Oscar Niemeyer, e o Mineirão, estádio na região da Pampulha, outros antes desconhecidos, como a Praça do Papa, na base da Serra do Curral, frio pacassete, o Papa não estava lá, mas esteve em 1980 e disse : "...que belo horizonte!". ¬¬ , e o Pq. das Mangabeiras, local de preservação e pesquisa ambiental, também na base da Serra.

Também conheci ótimos barzinhos na Savassi, como o Café Status e o Redentor Bossa Nova e fomos numa baladinha, a Label Club. Almoçamos num restaurante japonês ótimo, que eu esqueci o nome e depois fomos fazer a digestão num shopping de gente bacana, segundo o meu parça. Encontrei um irmão do Billy, a calopsita da minha mãe, na cabeça de um menino e eu dei meu fora básico no elevador dizendo que a calopsita não "mordia", quem sabe se eu emprestar meus dentes, néam.

Na volta, despedida rápida, sem chororô. Retirei minha passagem e o ônibus só sairia em 4 horas. Ótimo. Sozinha mais uma vez, a 600km das minhas origens, rodoviária lotada, parece que todo mundo me olhava com cara de "ã", MEDO! Estava com fome e continuaria até o dia seguinte, afinal eu passo fome mas não como sozinha. Em quatro horas eu entrei em todas as lojinhas da rodoviária, comprei uma caneca linda do Mickey pra minha sobrinha, coloquei créditos e gastei tudo em seguida, ô carência! E comprei dois livros pra matar as horas restantes.

Na volta, nem almejei uma poltrona vazia ao meu lado, mas ela estava vazia. OBA! Dormi o caminho todo, nem acordei nas paradas, cheguei em Campinas minha mãe e meu irmão já estavam me esperando com os abraços mais calorosos da minha vida, mas com a fome que eu estava, só conseguia pensar em comida.

Final de semana inesquecível, aprendi que o lado de lá é bão dimais e descobri que o lado de cá é mió ainda sô.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Meme da Taty


E, seguindo a moda...

Já ouviu falar dos MEMEs? Talvez não se lembre por esse nome, eu ouvi falar há pouco tempo, vou explicar e você vai se lembrar rapidinho. MEMEs é uma série de perguntinhas sobre você mesmo. Lembra daqueles cadernos de perguntas da época do colégio, então, é mais ou menos isso, só que em versão atualizada! Quer saber um pouco mais sobre mim? A la vonté!

COMPLETE:

- Eu tenho: 22 anos. OQ? 22 Ahhhhhh.
- Eu desejo: Encontrar a felicidade em todos os caminhos que eu escolher.
- Eu odeio: Falsidade acima de tudo.
- Eu escuto: Tudo mesmo, depois faço minhas seleções.
- Eu tenho medo de: Perder minha mãe, só isso.
- Eu não estou: Nem aí para o que os outros pensam sobre o mim.
- Eu estou: Apoiada no meu travesseiro rosinha de florzinhas coloridinhas, cherosinho e fofinho.
- Eu perco: Tudo, exatamente na hora que eu mais preciso.
- Eu preciso: De férias, estou trabalhando há dois meses seguidos, todos os finais de semana.
- Me dói: Saber que o que passou, passou! E poderia ter sido melhor e a maior parcela de culpa foi minha.

SIM OU NÃO?

- Tem um diário? Não mais, guardo as coisas boas no coração e na memória, as demais deleto.
- Gosta de cozinhar? Pode ser não sei? Por que eu não sei se gosto, eu não sei cozinhar.
- Gosta de tempestades? Sim, mas das naturais, me dão um friozinho gostoso na barriga. As em copo d'água não me agradam.
- Há algum segredo que vc não tenha contado à ninguém? Siiiim, muitos. Serei minha melhor confidente eternamente.
- Acredita no amor? Sim, demais.
- Toma banho todos os dias? Não, só os dias que eu respiro.


¬¬


- Quer casar? Siiiiiim, à luz do dia, com o amor da minha vida e ser feliz para sempre.
- Quer ter filhos? Sim, dois meninos OU duas meninas, com quatro ou cinco anos de diferença para dar tempo de um terminar a faculdade e o outro começar.


QUAL É...

- A frase que mais usa no msn: o link do meu blog: litteraviva.blogspot.com.
- Sua banda favorita: Hmmmmmmmm hmmmmm hmmm, ah, se eu tivesse já teria lembrado.
- Seu maior desejo: Ter sempre ao meu lado as pessoas que eu amo.
- 3 Lugares estranhos em que vc transaria: na areia, embaixo do coqueiro com vista para o mar, em cima da bancada de onde trabalho (com mais umas 200 pessoas) e na balada. Ah nem é tão estranho vai.

OUTRAS PERGUNTAS:

- Signo: Leão, ascendente em leão
- Cor dos olhos: Castanho claro
- Numero favorito: 1
- Dia favorito: Sexta-feira né!
- Mês favorito: Julho claro, mês do meu aniversário e mês mundial do orgasmo. Num tem mês melhor, falaê!
- Estação do ano favorita: verão + praia, sol, mar, galera e cerva.
- Café ou chá? Difícil ein, mas vou de chá, faz bem e não engorda, com adoçante claro.

VOCÊ...

- Tem problemas de auto estima: Muito pelo contrário, me acho até demais.
- Abriria mão de ficar com alguém muito gato por respeito ao próximo: Desde que esse próximo seja muito próximo.
- Iria a uma micareta: Que horas passo aí? Chiiiiiiiicleeeeeete!
- Cuidaria de amigos bêbados: Amigos né, SIM.
- Dá toko sem problema nenhum: Sim, mas a educação prevalece em qualquer situação.

NAS ULTIMAS 24H VOCÊ...

- Chorou? Não mesmo.
- Ajudou alguem? Ajudei minha sobrinha de 7 anos criar um ID e entrar no MSN.
- Ficou doente? Nem pensar.
- Foi ao cinema? Bem que eu queria, mas to bem cansada hj.
- Disse "te amo"? Simmmmmmmmmmmm.
- Escreveu uma carta? Carta não, email... tb não, rs
- Falou com alguem? Opaa.
- Teve uma conversa séria? Nananinanão, hoje é domingo me poupe.
- Perdeu alguem? Ai, ainda não, mas acho que em breve.
- Abraçou alguem? Siiiim, muitas, muitas, muitas.
- Brigou com algum parente? Nope
- Brigou com algum amigo? Nope

ALGUMA VEZ VOCÊ PODERIA...

- Beijar alguem do mesmo sexo? Sim
- Fazer sexo com alguem do mesmo sexo? Nunca diga nunca.
- Saltar de paraquedas? Daqui duas semanas, uhuuu.
- Cantar em um karaoke? Adoro, mas faz tempo que não faço isso.
- Ser vegetariano? Estou tentando, mas está difícil.
- Se embebedar? Já fiz muito isso, hoje em dia, beber com moderação é meu lema.
- Roubar uma loja? Nem pensar. E outra, minha mãe tem uma, sei bem como o dono se sentiria.
- Se maquiar em publico? Sim, sem problema algum, ainda faria caretas para passar rímel e lápis.

*Meme copiado do blog closeup.com.br

sábado, 16 de agosto de 2008

Vós Éreis


Cheguei em casa bem cansada da academia, ginástica localizada, tudo que eu menos queria numa sexta-feira, mas tudo bem, vamos pensar no corpinho sarado a longo prazo.

Mal botei o pé na sala, mamys já vai maritacando: "Ligaram agorinha para você, mas não me pergunte quem era, nem o que queria, fiquei com preguiça de perguntar, mas pela voz, me pareceu a Rita" Ótimo, ajudou pacas. "Ah, um tal de Marcos, não, Márcio, nããão era Mário, ou talvez Túlio, acho que era Túlio, ligou mais cedo também e eu falei que você não estava" Eu não conheço ninguém com esses nomes, só o Túlio, meu colega da faculdade, que já terminou há quase dois anos, não acho que ele me ligaria.

Fui para a cozinha, preparar um lanchinho natural, com ricota, tomatinho e suco de laranja para acompanhar. Minha mãe grita:" Taaaaaaty, a tia Dorcília preparou um prato daquela macarronada à bolongnesa que você adora, está dentro do microondas" SHIT, mil vezes SHIT!!!
Eu resisti, não sabia por quanto tempo, mas resisti. Optei por umas bolachinhas de aveia e mel que eu havia comprado de manhã no café da IBM, que eram para ser barrinhas de cereal, mas a moça me vendeu barrinhas que não existiam, a melhor opção, depois das barrinhas, era mesmo a bolachinha de aveia e mel e mais 5 balas de sei lá o que para interar o dinheiro.

Satisfeita, mas nem tanto, fui ver quem era o Marcos, não, Márcio, nããão era Mário, ou talvez Túlio que me ligou, no bina, que muitas vezes não funciona e a maioria das vezes mostra só os ultimos números ou os substitui por 1. O primeiro número era: 1111111111. Ótimo, acho que entregaram o bina na casa errada, esse era o da mãe Diná. O penúltimo, ah esse sim, era o da Rita, minha cunhada, óquei, vamos ver o que ela quer da minha pessoas às quase 23hs. MEDA:
-Oi.
-Rita?
-Oi Taty, tudo bem?
-Ah to com uma dor assim na lombar e uma vontade de comer macarronada, mas to bem, to bem, to bem, to bem, bem, bem, bem, num to, mas to bem, to bem e você?
-Bem!
-Me ligou?
-Ligueeeeei, Taty, salva minha vida!

MEDA.

-Opa, farei o possível, manda!
-Hoje eu dei aula para a 3º série e estava ensinando-os a conjugar o verbo SER, conjuge o verbo ser para mim.

Era o que eu mais queria numa sexta-feira, cansada da academia e com vontade de comer.....

-Claro, em qual tempo?
-Tempo?
-É, Presente do Indicativo, Pretérito Perfeito do Indicativo, Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo, Futuro do Presente do Indicativo, Pretérito Imperfeito do Subjuntivo.

Hahaha, foi pra confundir a manceba mesmo.

-É no passado mesmo.
-Tá, vamos lá: eu ERA, tu ERAS, ele ERA, nós ERAMOS, vós ÉREIS, ERAS, ÉRIS, ÉRERIS??? Oloco! To confusa!
-Hahahahahahahaha, essa foi minha dúvida! Paguei um gorila na frente da sala, num foi nem mico de tão feio que foi.

Eu estava me sentindo o ó e minha mãe, ouvindo a conversa porque estava no speaker:

-Que feio filha, uma professora de português não sabe conjugar o verbo ser.

¬¬

Para que eu vou guardar uma coisa que eu não uso, se eu ainda desse aula, talvez eu me lembraria, mas não, eu passo o dia todo falando, ouvindo, lendo e escrevendo em inglês, idioma que por sinal não conjuga verbo nenhum, acha que eu ia lembrar.

-Rita, vou pesquisar aqui, te ligo em minutos.
.
.
.

-Até que eu não estava tão errada, é ÉREIS mesmo, parece estranho, mas é o que diz a gramática, só a gramática mesmo, por que nós, pelo menos eu, não digo isso. Hahaha.
-Nem eu. Hahaha. Muito obrigada Taty.
-No problem honey.
-O quê?
-De nada, de nada! Agradeça ao Bechara. Beijo.
-Beijo.

Gastei muita energia dos meus neurônios com essa conversa, portanto, para repor as energias perdidas, nada melhor que um prato de macarronada a bolognesa. hmmm. It was fabulous! E amanhã dá-lhe academia, muuuuito mais para compensar!

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Poeta aos 10

À caça de uma pasta para guardar minhas apostilas desse semestre que vivem espalhadas e sempre perdidas entre meus cacarecos, encontrei uma cor-de-rosa, um tanto quanto velha rosa, lembrava-me vagamente dela. Estava cheia de papéis, já abri mirando o lixo para desocupá-la de papéis velhos e inúteis e ocupá-las con mis nuevos de la clase de español, mas quando vi o conteúdo, ahhhhh, que saudade! Eram meus primeiros poemas, todos datados, a maioria de 1997 à 2000, tinham até lugar e horário, perfeccionista ao extremo, tem coisas que levamos para a vida toda não é!? Não tem jeito!

Temas variadississíssimos, mas a maioria de amor, amor incontido, amor não correspondido, amor platônico. Eu diria que temas realmente precoces para uma garota que somava, na época, apenas uma década de batimentos cardíacos. O engraçado é que, depois de tanto tempo sem ler os poemas, ao lê-los parece que a pessoazinha que escreveu (myself) realmente sentia aquilo que estava escrito, mas era tudo blefe, fingimento, era tudo fruto da perigosa e fértil imaginação. Vale retomar Pessoa: "O poeta é um fingidor. Finge tão completamente que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente". Não sei se sou poeta, pois agora escrevo quando tenho algo a escrever, mas posso dizer que fui poeta aos 10.

Um deles me chamou muito a atenção, escrito em 05 de junho de 2001, talvez por ser tão verossímil, destinado à minha sobrinha/afilhada que havia acabado de nascer:


Vida

Se um dia você vem alegrando meu coração
Querida menina, canto a ti uma canção
Coração de ouro, doce como o mel
sobre bases de prata, sob as estrelas do céu

Menina graciosa, tens um brilho sagrado
Menina virtuosa, nossos corações tens enlaçado
Tú és morena e formosa, uma açucena do vale
Menina preciosa, teu som és doce e suave

Teus lábios, fita vermelha
Teu choro, melodia
Metade de romã és tua face
E sua alegria, nos contagia

Bela feito a lua
Fulgurante como o sol
As estrelas, sua moldura
O teu canto, rouxinol (sic)


ps. Ah, como ficaram minhas apostilas? Continuam perdidas entre os cacarecos do quarto.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Bolo de...arara azul



Domingo passado acordei deveras desanimada, não tinha ninguém em casa, ou melhor, minha mãe se escafedera, já que somos só nós duas aqui e ninguém mais, nem cachorro, nem gato, nem mesmo pernilongo aparece por aqui, só uns lagartinhos de vez em nunca, mas esses são da escola primária aqui da frente, portanto eles vêem e voltam assim que nossos olhares se cruzam. Já estou acostumada com a mania da minha mãe de sair e não deixar recado, nem me estresso, mas hoje ela fez uma faaalta. Sabe aqueles dias que acordamos e queremos o colinho da mamãe, chazinho da mamãe, torradinha com manteiga da mamãe, poizé, nada disso.

Como ela passara toda a semana anterior lá pelas bandas do HM¹, ninguém (eu) foi fazer compra e não tinha nada para comer. Nem maçã tinha, ela vive insistindo para eu comer a dita fruta, que nunca falta em casa, pô eu odeio maçã, acho a fruta mais sem graça de todas, mas nunca tive tanta vontade de comer a fruta símbolo do pecado como sunday. Abri o armário e nada, só uma caixinha de bolo de laranja. BOLO DE LARANJAAAA!!!! nham nham nham. Lendo as instruções descobri que minha fome teria que esperar de 30 a 40 minutos em forno médio-baixo, mas tudo bem, era minha única opção. Fiz tudo bonitinho conforme as instruções da caixinha, só não estava escrito lá que eu teria que lavar louça, nunca imaginei que um simples bolo fizesse tamanha sujeira, e somada a louça do jantar de ontem, nem queiram imaginar a cena, e não dava para eu lavar só o que eu havia sujado, sacanagem, então enquanto o bolo assava em fogo médio-baixo a Taty lerê-lerê.

Cronometradamente cronometrado, eu e o bolo terminamos juntos, toca aí parcero! Coloquei num prato bonito, deu até orgulho, ficou lindo e bão tamém, só não vou dizer que ficou um manjar dos Deuses, porque não sou tão fã de bolo de caixinha, parece que o bolo fica com sabor de caixa, vai ver é por isso que chama bolo de caixinha, duhh!

Para finalizar, de barriga cheia, fui passar uma vassoura no chão da cozinha, abri a casinha de vassouras e afins e avistei uma latinha simpática, Colorgin tinta spray linha automotiva cor azul arara, não faço a mínima ideia como isso foi parar ali, mas também não vem ao caso. Peguei a vassoura e varri a cozinha bonitinho, fui guardar a vassoura, meio que sem olhar para dentro, pois sabia que ia ter uma latinha me olhando, mas não adiantou ela voou nas minha mãos como uma arara azul. Gente, eu tinha uma arma azul branca em mãos, olhei as paredes externas de casa tão branquinhas, tão serenas e transbordando paz, mas não se desesperem eu não faria isso, ou faria? Não Tatiane, claro que não, só que a casinha de vassouras não era branca, ela estava sem pintar, Jesuis, pois é um comodozinho bebê aqui de casa, nem pintaram ele ainda, que lástima! Eu ia fazer só um coraçãozinho azul, mas errei a mão e saiu um coraçãozão, e quem faz um coraçãozão pode fazer uma florzona, uma bocona, uma estrelona, umas estrelinhas, uns coraçõeszinhos, umas folhinhas, umas carinhas e pode assinar embaixo. A cada desenho parece que tirava de mim toda o falta de ânimo que acordara comigo, adrenalina pura.

Resultado: a casinha de vassouras ficou com outra cara, LINDA. Só não sei se minha mãe vai gostar, pois ela ainda não chegou e não tem nem como botar culpa no irmão ou no cachorro, ainda mais porque eu não consegui tirar os respingos azuis arara das minhas unhas, bizarro.


¹HM - Hospital Municipal

quinta-feira, 6 de março de 2008

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Escolha bem a que dar férias


Dezembro e janeiro passados e esse mês, eu resolvi tirar férias de tudo, digo, menos das Indomáveis Bestas Marroquinas, essa num dá para escapar nem com reza braba. Normalmente, as pessoas costumam tirar férias do que as incomodam ou que cansam suas belezas e esgotam suas energias. Em contrapartida, pra variar, como disse anteriormente, tirei férias de tudo, deixei de fazer até mesmo o que me dava muito prazer, como o yoga, os incansáveis happy hours regados, claro, a muita cevada e seguidos, severas vezes, de baladas, a internet, os pagodes, tirei férias até do meu carro, olha só, passei a ir a pé pra casa da minha avó, do meu irmão, da minha tia, pra manicure e até ao supermercado. Já tem até gente comentando: "Nossa como ela ta diferente", ontem mesmo um amigo me indagou via msn: "Dizalenda q c tah sussa, qq aconteceu? mi explica essa história!". Calma gente, assim eu me sinto anormal. Até fui chamada de velha. Céus!


Procurei apenas experimentar coisas novas ou reviver momentos, tomei banho de chuva, voltei a fazer as minhas máscaras faciais, li um livro diferente (O Livro Tibetano do Viver e do Morrer de Sogyal Rinpoche) e fiz descobertas nesse quesito, pois alguns tipos de leitura menos cobiçados não são, necessariamente, menos interessantes, recomendo.


Passei por um momento de reflexão e só voltei a fazer as coisas que me davam prazer, não só momentaneamente, mas, principalmente, a longo prazo. Isso não quer dizer que eu não vá aos happy hours com a galera das Incríveis Bestas Marroquinas, ou Indomáveis, tanto faz, ou que, se for, volte pra casa a pé, pelo contrário, continuo indo (de carro, claro), mas agora, sempre certa de que alguém irá me mostrar a saída da cidade (sempre Campinas) e me colocar, seguramente, na anhanguera rumo às minhas origens (Americana), certa de que alguém volte comigo conversando para eu não acordar no canteiro central da rodovia que me leva para casa à 120km/h e, ainda, certa de que a(o) co-piloto, tenha pelo menos algumas moedinhas, que quando juntadas com as minhas somem R$4,70, pois cortar o pedágio por Sumaré, à luz da lua e das estrelas, é uma tarefa um tanto quanto árdua.


Confesso que essas "férias de tudo" e esse "momento de reflexão" tenham trazido muitas coisas positivas, mas também, algumas coisas que não estavam no meu script. Se eu não queria sair, seja pra não beber ou não gastar ou, simplesmente, porque eu não estava disposta o bastante e coisa e tal, não é porque a SUA companhia não mais me agradava, muito menos porque fiz novas amizades, se eu não te ligo não é porque eu não gosto de você, mas sim porque passei a gostar mais de mim e sair quando queremos sair e não quando só você queria, será que é difícil entender o meu momento e deixar de ser mimada(o)? Sem dúvida eu fui mal interpretada, afinal tudo tem seu preço ou mais ou menos assim...Justo, por sinal!


Aos poucos tudo vai entrando nos eixos, hoje voltei pra aula de yoga, jurando que ia arrasar porque a turma é nova e eu sou velha, mas eu sou a mais nova da turma, pois são todos velhos (acho que fui infeliz no trocadilho, espero que eles não leiam). Mãããs, eis que na primeira alongada, percebi o quanto estava enferrujada, quase saí correndo achando que era tiroteio, porém, eram apenas meus ossinhos gritando de dor, me senti o Ó, no entanto me manti firme, fazia cara de bunda, mas não deixava de executar o ásana (nome dado às posições na prática corporal do yoga integral), a instrutora percebeu, claro, e no fim da prática colocou um mantra de meditação que coube como luva à minha situação. Moral da história: vide título.


Férias é bom SIM, melhor ainda quando concedidas por você mesmo, descansar é ÓTIMO, ter um tempo para poder respirar só traz benefícios ao corpo e à mente, recupera as energias e descansa a beleza que todos temos, a INTERIOR. Exatamente, todos temos, é só permitir que ela emerja.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Concupiscente é a mãe!

Ei você! É, você mesmo, por acaso é concupiscente? Não? Ufa! Já se deslindou hoje? Não sabe? Mas entressachar os pés pelas mãos tenho certeza que você já deve ter entressaviskyurghcof cof... Ou será que estou enganada?

O quê? Já sei, não entendeu nada e vai pedir ajuda aos universitários? Olha, sinto em lhe informar meu caro, mas dessa forma você não passará em nenhum concurso público. No entanto, se é que lhe serve de consolo, não passaremos, pois eu peço as cartas.

A verdade é que eu também desconheço essas palavras (ou seriam palavrões?) e se você estiver pensando “Como ela não sabe? Ela não era professora de português?” eis a resposta: “Era não, sou professora de português e não um dicionário ambulante” Capice?

O engraçado é que com uma freqüência considerável alguém me pergunta: “Taty! Como se escreve tal palavra, com s ou com z?”. Quando eu tenho certeza, respondo na lata, adoro facilitar, tem muitas palavras simples usadas no dia-a-dia que confundem à bessa. O duro é que em 99,9% das vezes a galera vem com aquelas palavras esdrúxulas (tudo bem, eu confesso, colei essa última do Aurelião meu amigão do coração) tiradas do fundo do baú, velhas e empoeiradas, que eu nunca li mais verdana. Eu me confundo toda, acho até que já me confundi menos quando estava na 4ª ou 5ª série, afinal era só decorar, mas eis que a minha pessoa resolve ser professora da própria língua e vai tentar entender as regras da dita cuja, aliás, entender o quê? Pois bem, se ainda assim você insiste em ser um Pasquale da vida, boa sorte, pois terá que ter muito jogo de cintura para não se contradizer.

O fato é que essas palavras não fazem parte do meu vocabulário, nego-me a acrescentá-las ao mesmo, não fazem à mínima falta e se você, meu caro, se deslindou hoje, seja bonzinho e não me cumprimente.
Convenhamos, mas exigir que o candidato ao cargo público, por exemplo, conheça essas palavras, é absurdamente um absurdo – com permissão da ênfase. Aí está o motivo pelo qual a gramática, e conseqüentemente nossa língua materna, muitas vezes é julgada tão complexa e odiosa. Não vejo motivo algum em tornar nossa língua portuguesa uma série de labirintos e adivinhas que não facilitam p**ra nenhuma nossa vida.

Para mim é um exagero saber o que é concupiscente, não acredito que essa palavra tenha feito falta em algum momento na vida de qualquer animal racional e espero, pelo menos, não ter sido concupiscente com ninguém, se o fiz, desculpae galera! Acho que mereço desculpas, pois realmente não foi tive essa intenção. *.*


sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Mundo estudantil



Quando o assunto "faculdade" ainda estava longe de fazer parte dos meus dias eu já ouvia rumores a respeito dos mistérios que a rondam. Um pouco antes de escolher o curso e a faculdade, já enchiam a minha inocente cabecinha de baboseiras. Confesso senti medo. Escolher o curso foi fácil, já tava na veia, a faculdade deu um pouquinho de trabalho, mas optei por uma mais perto de casa, dessa forma a chance de desistir era bem menor e o bolso ficaria menos vazio. Ao mesmo tempo que desejava ardentemente que as aulas começassem logo, queria que demorasse uma eternidade. Vai entender!

Ouvi dizer que quem entra namorando larga e quem entra solteira encontra um(s) namorado(s). Bem, comecei falando disso porque é mito, pois eu entrei e saí na mesma, namorandinho bonitinho.

Eu sempre gostei de estudar e jurava que seria, ou pelo menos tentaria ser, uma aluna aplicada e consegui, mas não por muito tempo. Juro que me esforcei no primeiro semestre, se bem que não foi tanto esforço assim, eu gosto mesmo de estudar, mas foi na faculdade que eu descobri que eu gosto de muito mais coisas além de estudar. Para mim matar aula ERA coisa de outro mundo, mas com o tempo, me mudei de mala e cuia para esse mundo. Ainda assim, nunca fiquei de DP, nem de exame, porém as faltas me botavam medo no fim dos semestres ...

A melhor descoberta foi saber que se eu estudasse muito eu tirava nota boa (acima da média) e se eu não estudasse também (na média), ou seja, vamos para o barzinho galeraaaa! Afinal, como dizia meu mestre em literatura brasileira "Bar é cultura".


Ah! O barzinho! Só não vou dizer que tenho saudade desse lugar porque ainda freqüento, com beeeem menos freqüência, mas virou e mexeu dou minhas caras por lá. O bom de passar pares de anos na mesma faculdade é que dá para ver a evolução das coisas, tudo evolui, nós evoluimos, até o barzinho evolui, antes lá não tinha música, nem comida, só uma cervejazinha pouco gelada, agora vai de chopp à telão e para as meninas frescas, Chardonnet e se tiver fome "Vai uma porção de lingüiça aí? Só não vale misturar lingüiça com Chardonnet, ok!?

Em um ponto eu não concordava com a maioria, no final do ano pass....retrasado a galera tooooda feliz, comemorando o final de tudo (ou começo) e eu lá toda triste da vida, não conseguia me ver sem ir para a faculdade, o que eu ia fazer a noite? Mas encontrei a solução, engatei em outro curso no ano seguinte, ir pra faculdade é "mór bom cara", eu disse IR.

Gosto de fazer amizades e procuro ver o lado bom das pessoas (vide bula perfil), mas foi na facul que também descobri que muitas pessoas tem um lado obscuro, outras só têm esse lado, o que não é uma descoberta tão boa, é triste, mas serve como experiência de vida.

Eu achei que eu fosse sair de lá uma Pasquale da vida, ah vah sweet illusion! No começo eu queria matar o meu professor de lingüística, hoje meu ídolo Flávio Galvão, ele dizia que a gramática não serve para p*rra nenhuma e é contraditória, uma hora diz que é assim e no capítulo seguinte diz que é assado, a Santa Thoméia aqui teve que ver para crer, pipol Galvão encontrava erros em tudo o que o Pasquale falava, não to falando só de gramática não, mas principalmente do preconceito lingüístico! Não estou falando mal do Pasquale, porque para decorar todas aquelas palavras esdrúxulas que dão nome a toda frase que escrevemos, tem que ser bom de memória, mas Flávio Galvão é demais!

Uma coisa eu garanto, você sai da faculdade outra pessoa, não só pelo conteúdo aprendido com o curso, mas também, e principalmente, pela experiência nas relações vividas durante os anos. Eu recomendo. Fazer uma faculdade, não tem preço! Para todas as outras ...


Boa volta às aulas à todos, as minhas voltam em uma dezena de dias, uebaa!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

O que vier é lucro!

Por mais que nos esforcemos, nos viremos de ponta cabeça e quase nos matemos emos emos ... nem sempre as coisas acontecem como deveriam ou como gostaríamos que elas acontecessem. Uhum, a vida é assim!

É natural imaginarmos toda uma cena sempre que algum evento está para acontecer, tal e tal pessoa estarão lá, vou comer e beber isso e aquilo, conversarei com ciclano e beltrano, vou usar tal roupa e vou arrasar e de quebra o gato mais gato da festa vai me convidar para dançar e assim a festa será perfeita!

No entanto, isso é apenas o que queremos, o que, INFELIZMENTE, NÃO está diretamente ligado ao que irá acontecer, mas mesmo assim acreditamos que tudo o que queremos que essa festa seja, ela será! Daí eu pergunto: será que será?

Pensamos no assunto para abordar com fulano, tomamos engov, compramos o conjunto mais lindo, passamos o melhor perfume, afinal o gato mais gato dos gatos vai nos chamar para dançar e ahhh, não podemos esquecer o Trident, fundamental este, e assim a festa será perfeita. AI, mal podemos esperar!

Uma coisa é fato, em tudo o que você quis acontecerá, uma coisinha ou outra vai deixar de acontecer e aí o que acontece? FRUSTRAÇÃOOOO! Taí, esse é o argumento que eu utilizo para ser e pensar como penso, vamo lá:

Tá, a festa é bacana, vou vestir alguma "coisa" legal, se não rasgar ou manchar e se o salto não quebrar já é lucro. Vai ter bebida? Ótimo pelo menos não ficarei com a garganta seca, se vir pro secco: Lucro. Tomara que vá alguém que eu conheça, senão terei que ficar puxando assuntos meteorológicos. Aquela amiga que você não via desde o ensino médio (hoje ensino fundamental III, rs) também foi convidada e apareceu com o namorado e o cunhado e q u e C U - N H A - D O. Lucro. A música? Eu penso que qualquer uma está ótima, desde que não pareça um velório, e se tocar a sua favorita que coincidentemente também é a do cunhado: Lucro! Lucro! Lucro!

Não exija demais das pessoas e dos acontecimentos, eles não sabem o que passam dentro da nossa cabecinha. Não exija tanto de si próprio também, é só não ser relaxado(a) demais, procure fazer para os outros o que você gostaria que fizessem por você. Aceite que nem tudo acontece como queremos, que o mundo não gira ao nosso redor e que todos cometemos erros.

Tudo que acontece em nossas vidas é por uma razão, pessoas entram nas nossas vidas para suprir necessidades que nós mesmo demonstramos e sem ao menos esperarmos elas vão embora para por um fim nessa relaçao criada, sabem porquê? Não? Eu também não sei, mas sei que é por alguma razão, assim como tudo que acontece em nossa vida.

A vida é uma lição de vida! Viva aqui o que você aprende aqui, pois a vida é agora. Não deixe nada para fazer no futuro, ele é abstrato e não podemos sentí-lo, viva o presente, como o próprio nome diz ele é um presente. O você diz quando ganha um presente? Seja ele qual for. Obrigada! Não é?

Não exija demais, apenas agradeça, o que vier é lucro!

Abraço.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

O Hábito é bem fortinho

O "serumano" é engraçado, você já se deu conta de que muitas vezes fazemos coisas simplesmente por força do hábito, ações simples do dia-a-dia ficam tão automáticas e naturais que acabamos agindo por impulso, sem motivo para pensar sobre elas, acabam, quase sempre, passando despercebidas (não para mim).


Por exemplo, aqui no trabalho eu trago uma garrafinha e deixo do meu lado para não precisar ficar levantando para me hidratar. Veja bem, quando eu chego eu lavo a garrafinha que está "suja" de ÁGUA, com ÁGUA para por o que dentro? ÁGUA.


=/


Para que lavar então se é tdo H2O? Ou seja, é uma ação sem pensar, se a garrafinha estivesse suja de suco de limão e eu a quisesse colocar suco de uva, aí sim seria legal um H2O entre os líquidos. É assim que eu penso, mas não é assim que eu faço. Eu sou fraquinha mesmo, o hábito ja me provou que é mais forte que eu. Já parou para pensar nisso?


Eu não só parei, mas tive que compartilhar a idéia com a minha mãe e descobri, bem perto de mim que há controvérsias. D. Alice diz que tem que lavar sim senão junta lodo. Lodo? *.* Será que alguém usa a mesma garrafinha por tanto tempo a ponto de juntar lodo. ECA!


Enfim, lavar a garrafinha ou não?? Uéu, melhor ocupar a mente com isso do que com quem será o líder da semana.

*Terceira postagem e as três tem a letra "H" no título, foi sem querer!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Hoje eu descobri

Hoje eu descobri: Eu não consigo escrever sobre pressão, não mesmo! Pode até sair alguma coisa, mas fica uma caca ambulante (ambulante é minha marca de fala registrada). Estou aqui desde as 4:00AM EST (o "est" foi para enfatizar o horário) até agora, 15hs horário de Brasília (para enfatizar mais ainda), pensando em algum assunto para postar, até piscou um legalzinho na minha mente, mas não funfou, era muito pessoal, não acho que alguém se interessaria.

Hoje eu descobri: Que as coisas acontecem nos momentos que menos esperamos, nos locais menos prevísíveis e com as pessoas menos esperadas. Estou eu alegre e contente em um chat (ferramenta de trabalho adaptada para outros fins) jogando conversa fora, quando de repente: "sabe...sempre tive adimiração por ti. Vc é moderna, liberal, inteligente. E hoje trabalhamos no mesmo local!". Não importa quando, onde ou muito menos quem possa ter dito isso, elogios são sempre bem vindos.

Hoje eu descobri: Ninguém morre por ficar um dia sem almoçar por uma causa nobre. Uma pessoa hiper especial, veio de Indaiatuba para meu local de trabalho, em Hortolândia, resolver assuntos pessoais e de quebra dar um "alô" para os ex colegas de trabalho. Porém, para eu poder almoçar com essa pessoa o único horário que daria certo seria o das 11hs às 12hs, só que eu não estava com um pingo de fome, mas se eu não comesse esse horário minha próxima refeição seria às 18hs. De duas uma: não comer e morrer de fome (exagero claro, porque eu estou vivinha da Silva) ou comer sem fome e não ter tempo de...colocar o papo em dia, (lembrando que a minha pessoa só tem 1 horinha de almoço que mais me pareceram 10 minutos). Resultado: Não comi e não morri de fome, encontrei uma barrinha na minha bolsa e botei goela abaixo. Uma lasanha quatro queijos agora hein, hummm!

Hoje eu descobri: Nunca esperei tanto um final de semana como esse. Depois de trabalhar 7 dias seguidos, inclusive dia 1º de janeiroooooo. Eu quero mais é dormir, dormir e comer a comida da mamãe e dormir e assistir tv e dormir e comer e comer chocolate e dormir e tomar banho e dormir, dormir e dormir e comer...

Hoje eu descobri: Que não é preciso palavras para que uma pessoa demonstre o quanto gosta de você. Hoje eu cobrei de uma pessoa, especialíssima ao cubíssimo, cobrei mesmo, na cara dura: "Tá, vc diz que me considera tanto, mas as vezes não parece". e toma: "Queria dar um jeito de provar o contrário. Considero-te e sempre considerar-te-ei e provar-te-ei isso" (o certo seria tirar as aspas porque eu salpiquei uma gramática normativa da mais ferrada, mas eu sei que ele - ops revelei o gênero - não liga mesmo)

Hoje eu descobri: Que quando agente quer que a hora passe, parece que tem um gnominho sentado em cima do ponteiro do relógio aqui na IBM. No entanto, quando falta 8 minutos para eu ir embora e a galera do segundo turno já está quase sentando no meu colo e eu ainda não acabei o texto, mas tenho que postar agora porque eu estou sem mer%# de banda larga em casa porque não passa po&* de cabo na minha rua daquela Bos$# de bairro, aí sim o gnomozinho simpatiCUzinho sai de cima do ponteiro e parece que fica chutando meus dedos para eu não conseguir digitar. Quatro minutos agora, vo postar sem revisar, tomara que a minha professora de professora de produção de texto não leia isso.

Tchau. (coração até disparou agora)
3 minutos

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Happy new year!

Parei um bocadinho para pensar aqui com os meus botões, assim como todo mundo faz em todo fim de ano, aquela reflexãozinha básica do que fizemos ou deixamos de fazer desde o início do tal 2007 e o que pretendemos fazer no ano seguinte . Bom, não podemos dizer que o ano foi assim super fácil pra todos, a maioria diz que foi chatinho, que passou rápidinho, que não teve nada de diferentezinho, que foi um ano INHO! Tá pode até ter sido INHOzinho, mas a minha pessoa teve um ano SINGULAR.
Foi tudo novo desde março, tudo mesmo. Pensa numa pessoa que namorou desde o começo da vida, pensou!? EU! Ou seja, minha vida foi dividida em três partes, antes de namorar (infância), namorando e [solteirando] agora solteira e daqui para frente só God knows. O problema é que meu cérebro não estava habituado a pensar singularmente, confesso, foi difícil a transição, uma experiência e tanto, ainda mais com toda a galera querendo entrar na minha mente, querendo me consolar ou sei lá fazer o que comigo, como se eu tivesse precisando de consolo, a decisão foi minha po%$#, e ainda é cedo pra pensar se valeu a pena ou não e as vezes eu acho melhor nem pensar!
Enfim...voltando ao assunto, os programas foram basicamente os mesmos de todos os ano, festa do peão, barzinho, baile do havai, barzinho, um showzinho aqui, outro lá, baladinhas, só que com mais freqüência, acrescidos dos incansáveis "happy hour" e churras com a galera do trampo, mas para mim foi BEM diferente, exatamente pelo fato de eu estar sozinha. Se bem que sozinha não sei se é um termo adequado para eu usar, porque eu não estava sozinha, não dá para anular assim do nada minha amigas e partners de fervo que estão do meu lado sempre me dando força, mas mesmo assim foi e é diferente (e ponto).
Agora eu estou num ponto que eu consigo avistar quase que perfeitamente os dois lados da moeda [ninja a garota] e posso escolher, ô dúvida cruel! É aquela coisa, só estando do lado de cá para dar valor ao de lá e vice-versa. Fato é que está sendo uma experiência e tanto e sem nenhuma sombra de dúvida eu estou amadurecendo [aeeeeee], e aprendendo a dar valor às coisas simples que antes eu nem enxergava. Só agora eu encontrei sentido em umas das frases mais ouvidas: "É errando que se aprende" Ponto para mim. Apesar de eu não achar que eu esteja 100% errada, lá vem eu com as minhas porcentagens, lembrando que eu sou da área de humanas, nada para mim é tão exato, se bem que é melhor nem pensar em quem está certo ou errado, vou deixar para os outros se encarregarem disso, um esforço a menos para minha pessoa que passou o primeiro ano inteiro da vida trabalhando e sem férias.
Ah, não dá pra deixar de falar das minhas aulas de yoga, já fazia um tempo que eu passava em frente à algumas clínicas que enchiam meus olhos e eu ficava me imaginando meditando naquelas posições nada convencionais, que agora eu sei que se chamam ásanas, até sentia o cheiro de incenso, que eu amo, também descobri que não levitamos nas aulas de yoga, pelo menos eu não levitei e se alguém levitou eu não vi pois estava de olhos cerrados. O ásana que eu mais gosto chama bhujangásana que é feita deitada (lógico) e a ekapáda parshwa chalanásana também deitada. O yoga veio a calhar, afinal depois de um ano trabalhando sem férias, sentada 8 horas por dia na frente de um PC e apoiando em uma bancada que não é meu número, minha falta de ar e minhas dores de cabeça, de olho, de omoplatas (aprendi no yoga), de ombro, de coluna, de mão, de pulso, de estômago, de sombrancelha, de coto... sumiram, em companhia de dois ou três dos meus quilinhos extras. Obaa.
Vamos às DUAS palavras que MELHOR definiriam o meu tal 2007: LIBERDADE e INDEPENDÊNCIA [ou morte]. Duas tá bom né.Expectativas para 2008? Há um tempo atrás eu diria que eu gostaria de me encontrar, blá blá blá, mas eu já me encontrei, sei bem onde estou e tenho opinião formada. É como se eu já tivesse encontrado o meu room, mas num tenho á chave pra ABRIR, entendem!? Então galera, 2008 rumo a minha chave! Mas eu sei que isso é de menos, qualquer coisa agent troca a fechadura!


FELIZ ANO NOVO!

*De verdade verdadeira, esse texto não foi escrito direta e exclusivamente para o littera, escrevi antes de ontem (acho, num dá tempo de pensar) e postei no meu fotolog, maaas como a pessoa aqui está trabalhando hoje (1º de janeiro. Vaaaai, vai trabalhar na IBM e meu turno já está acabando) não deu tempo de escrever nada de especial para a primeira postagem que tinha que ser hoje e vão acostumando porque quando eu quero eu quero e quero. *.*