sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Mundo estudantil



Quando o assunto "faculdade" ainda estava longe de fazer parte dos meus dias eu já ouvia rumores a respeito dos mistérios que a rondam. Um pouco antes de escolher o curso e a faculdade, já enchiam a minha inocente cabecinha de baboseiras. Confesso senti medo. Escolher o curso foi fácil, já tava na veia, a faculdade deu um pouquinho de trabalho, mas optei por uma mais perto de casa, dessa forma a chance de desistir era bem menor e o bolso ficaria menos vazio. Ao mesmo tempo que desejava ardentemente que as aulas começassem logo, queria que demorasse uma eternidade. Vai entender!

Ouvi dizer que quem entra namorando larga e quem entra solteira encontra um(s) namorado(s). Bem, comecei falando disso porque é mito, pois eu entrei e saí na mesma, namorandinho bonitinho.

Eu sempre gostei de estudar e jurava que seria, ou pelo menos tentaria ser, uma aluna aplicada e consegui, mas não por muito tempo. Juro que me esforcei no primeiro semestre, se bem que não foi tanto esforço assim, eu gosto mesmo de estudar, mas foi na faculdade que eu descobri que eu gosto de muito mais coisas além de estudar. Para mim matar aula ERA coisa de outro mundo, mas com o tempo, me mudei de mala e cuia para esse mundo. Ainda assim, nunca fiquei de DP, nem de exame, porém as faltas me botavam medo no fim dos semestres ...

A melhor descoberta foi saber que se eu estudasse muito eu tirava nota boa (acima da média) e se eu não estudasse também (na média), ou seja, vamos para o barzinho galeraaaa! Afinal, como dizia meu mestre em literatura brasileira "Bar é cultura".


Ah! O barzinho! Só não vou dizer que tenho saudade desse lugar porque ainda freqüento, com beeeem menos freqüência, mas virou e mexeu dou minhas caras por lá. O bom de passar pares de anos na mesma faculdade é que dá para ver a evolução das coisas, tudo evolui, nós evoluimos, até o barzinho evolui, antes lá não tinha música, nem comida, só uma cervejazinha pouco gelada, agora vai de chopp à telão e para as meninas frescas, Chardonnet e se tiver fome "Vai uma porção de lingüiça aí? Só não vale misturar lingüiça com Chardonnet, ok!?

Em um ponto eu não concordava com a maioria, no final do ano pass....retrasado a galera tooooda feliz, comemorando o final de tudo (ou começo) e eu lá toda triste da vida, não conseguia me ver sem ir para a faculdade, o que eu ia fazer a noite? Mas encontrei a solução, engatei em outro curso no ano seguinte, ir pra faculdade é "mór bom cara", eu disse IR.

Gosto de fazer amizades e procuro ver o lado bom das pessoas (vide bula perfil), mas foi na facul que também descobri que muitas pessoas tem um lado obscuro, outras só têm esse lado, o que não é uma descoberta tão boa, é triste, mas serve como experiência de vida.

Eu achei que eu fosse sair de lá uma Pasquale da vida, ah vah sweet illusion! No começo eu queria matar o meu professor de lingüística, hoje meu ídolo Flávio Galvão, ele dizia que a gramática não serve para p*rra nenhuma e é contraditória, uma hora diz que é assim e no capítulo seguinte diz que é assado, a Santa Thoméia aqui teve que ver para crer, pipol Galvão encontrava erros em tudo o que o Pasquale falava, não to falando só de gramática não, mas principalmente do preconceito lingüístico! Não estou falando mal do Pasquale, porque para decorar todas aquelas palavras esdrúxulas que dão nome a toda frase que escrevemos, tem que ser bom de memória, mas Flávio Galvão é demais!

Uma coisa eu garanto, você sai da faculdade outra pessoa, não só pelo conteúdo aprendido com o curso, mas também, e principalmente, pela experiência nas relações vividas durante os anos. Eu recomendo. Fazer uma faculdade, não tem preço! Para todas as outras ...


Boa volta às aulas à todos, as minhas voltam em uma dezena de dias, uebaa!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

O que vier é lucro!

Por mais que nos esforcemos, nos viremos de ponta cabeça e quase nos matemos emos emos ... nem sempre as coisas acontecem como deveriam ou como gostaríamos que elas acontecessem. Uhum, a vida é assim!

É natural imaginarmos toda uma cena sempre que algum evento está para acontecer, tal e tal pessoa estarão lá, vou comer e beber isso e aquilo, conversarei com ciclano e beltrano, vou usar tal roupa e vou arrasar e de quebra o gato mais gato da festa vai me convidar para dançar e assim a festa será perfeita!

No entanto, isso é apenas o que queremos, o que, INFELIZMENTE, NÃO está diretamente ligado ao que irá acontecer, mas mesmo assim acreditamos que tudo o que queremos que essa festa seja, ela será! Daí eu pergunto: será que será?

Pensamos no assunto para abordar com fulano, tomamos engov, compramos o conjunto mais lindo, passamos o melhor perfume, afinal o gato mais gato dos gatos vai nos chamar para dançar e ahhh, não podemos esquecer o Trident, fundamental este, e assim a festa será perfeita. AI, mal podemos esperar!

Uma coisa é fato, em tudo o que você quis acontecerá, uma coisinha ou outra vai deixar de acontecer e aí o que acontece? FRUSTRAÇÃOOOO! Taí, esse é o argumento que eu utilizo para ser e pensar como penso, vamo lá:

Tá, a festa é bacana, vou vestir alguma "coisa" legal, se não rasgar ou manchar e se o salto não quebrar já é lucro. Vai ter bebida? Ótimo pelo menos não ficarei com a garganta seca, se vir pro secco: Lucro. Tomara que vá alguém que eu conheça, senão terei que ficar puxando assuntos meteorológicos. Aquela amiga que você não via desde o ensino médio (hoje ensino fundamental III, rs) também foi convidada e apareceu com o namorado e o cunhado e q u e C U - N H A - D O. Lucro. A música? Eu penso que qualquer uma está ótima, desde que não pareça um velório, e se tocar a sua favorita que coincidentemente também é a do cunhado: Lucro! Lucro! Lucro!

Não exija demais das pessoas e dos acontecimentos, eles não sabem o que passam dentro da nossa cabecinha. Não exija tanto de si próprio também, é só não ser relaxado(a) demais, procure fazer para os outros o que você gostaria que fizessem por você. Aceite que nem tudo acontece como queremos, que o mundo não gira ao nosso redor e que todos cometemos erros.

Tudo que acontece em nossas vidas é por uma razão, pessoas entram nas nossas vidas para suprir necessidades que nós mesmo demonstramos e sem ao menos esperarmos elas vão embora para por um fim nessa relaçao criada, sabem porquê? Não? Eu também não sei, mas sei que é por alguma razão, assim como tudo que acontece em nossa vida.

A vida é uma lição de vida! Viva aqui o que você aprende aqui, pois a vida é agora. Não deixe nada para fazer no futuro, ele é abstrato e não podemos sentí-lo, viva o presente, como o próprio nome diz ele é um presente. O você diz quando ganha um presente? Seja ele qual for. Obrigada! Não é?

Não exija demais, apenas agradeça, o que vier é lucro!

Abraço.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

O Hábito é bem fortinho

O "serumano" é engraçado, você já se deu conta de que muitas vezes fazemos coisas simplesmente por força do hábito, ações simples do dia-a-dia ficam tão automáticas e naturais que acabamos agindo por impulso, sem motivo para pensar sobre elas, acabam, quase sempre, passando despercebidas (não para mim).


Por exemplo, aqui no trabalho eu trago uma garrafinha e deixo do meu lado para não precisar ficar levantando para me hidratar. Veja bem, quando eu chego eu lavo a garrafinha que está "suja" de ÁGUA, com ÁGUA para por o que dentro? ÁGUA.


=/


Para que lavar então se é tdo H2O? Ou seja, é uma ação sem pensar, se a garrafinha estivesse suja de suco de limão e eu a quisesse colocar suco de uva, aí sim seria legal um H2O entre os líquidos. É assim que eu penso, mas não é assim que eu faço. Eu sou fraquinha mesmo, o hábito ja me provou que é mais forte que eu. Já parou para pensar nisso?


Eu não só parei, mas tive que compartilhar a idéia com a minha mãe e descobri, bem perto de mim que há controvérsias. D. Alice diz que tem que lavar sim senão junta lodo. Lodo? *.* Será que alguém usa a mesma garrafinha por tanto tempo a ponto de juntar lodo. ECA!


Enfim, lavar a garrafinha ou não?? Uéu, melhor ocupar a mente com isso do que com quem será o líder da semana.

*Terceira postagem e as três tem a letra "H" no título, foi sem querer!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Hoje eu descobri

Hoje eu descobri: Eu não consigo escrever sobre pressão, não mesmo! Pode até sair alguma coisa, mas fica uma caca ambulante (ambulante é minha marca de fala registrada). Estou aqui desde as 4:00AM EST (o "est" foi para enfatizar o horário) até agora, 15hs horário de Brasília (para enfatizar mais ainda), pensando em algum assunto para postar, até piscou um legalzinho na minha mente, mas não funfou, era muito pessoal, não acho que alguém se interessaria.

Hoje eu descobri: Que as coisas acontecem nos momentos que menos esperamos, nos locais menos prevísíveis e com as pessoas menos esperadas. Estou eu alegre e contente em um chat (ferramenta de trabalho adaptada para outros fins) jogando conversa fora, quando de repente: "sabe...sempre tive adimiração por ti. Vc é moderna, liberal, inteligente. E hoje trabalhamos no mesmo local!". Não importa quando, onde ou muito menos quem possa ter dito isso, elogios são sempre bem vindos.

Hoje eu descobri: Ninguém morre por ficar um dia sem almoçar por uma causa nobre. Uma pessoa hiper especial, veio de Indaiatuba para meu local de trabalho, em Hortolândia, resolver assuntos pessoais e de quebra dar um "alô" para os ex colegas de trabalho. Porém, para eu poder almoçar com essa pessoa o único horário que daria certo seria o das 11hs às 12hs, só que eu não estava com um pingo de fome, mas se eu não comesse esse horário minha próxima refeição seria às 18hs. De duas uma: não comer e morrer de fome (exagero claro, porque eu estou vivinha da Silva) ou comer sem fome e não ter tempo de...colocar o papo em dia, (lembrando que a minha pessoa só tem 1 horinha de almoço que mais me pareceram 10 minutos). Resultado: Não comi e não morri de fome, encontrei uma barrinha na minha bolsa e botei goela abaixo. Uma lasanha quatro queijos agora hein, hummm!

Hoje eu descobri: Nunca esperei tanto um final de semana como esse. Depois de trabalhar 7 dias seguidos, inclusive dia 1º de janeiroooooo. Eu quero mais é dormir, dormir e comer a comida da mamãe e dormir e assistir tv e dormir e comer e comer chocolate e dormir e tomar banho e dormir, dormir e dormir e comer...

Hoje eu descobri: Que não é preciso palavras para que uma pessoa demonstre o quanto gosta de você. Hoje eu cobrei de uma pessoa, especialíssima ao cubíssimo, cobrei mesmo, na cara dura: "Tá, vc diz que me considera tanto, mas as vezes não parece". e toma: "Queria dar um jeito de provar o contrário. Considero-te e sempre considerar-te-ei e provar-te-ei isso" (o certo seria tirar as aspas porque eu salpiquei uma gramática normativa da mais ferrada, mas eu sei que ele - ops revelei o gênero - não liga mesmo)

Hoje eu descobri: Que quando agente quer que a hora passe, parece que tem um gnominho sentado em cima do ponteiro do relógio aqui na IBM. No entanto, quando falta 8 minutos para eu ir embora e a galera do segundo turno já está quase sentando no meu colo e eu ainda não acabei o texto, mas tenho que postar agora porque eu estou sem mer%# de banda larga em casa porque não passa po&* de cabo na minha rua daquela Bos$# de bairro, aí sim o gnomozinho simpatiCUzinho sai de cima do ponteiro e parece que fica chutando meus dedos para eu não conseguir digitar. Quatro minutos agora, vo postar sem revisar, tomara que a minha professora de professora de produção de texto não leia isso.

Tchau. (coração até disparou agora)
3 minutos

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Happy new year!

Parei um bocadinho para pensar aqui com os meus botões, assim como todo mundo faz em todo fim de ano, aquela reflexãozinha básica do que fizemos ou deixamos de fazer desde o início do tal 2007 e o que pretendemos fazer no ano seguinte . Bom, não podemos dizer que o ano foi assim super fácil pra todos, a maioria diz que foi chatinho, que passou rápidinho, que não teve nada de diferentezinho, que foi um ano INHO! Tá pode até ter sido INHOzinho, mas a minha pessoa teve um ano SINGULAR.
Foi tudo novo desde março, tudo mesmo. Pensa numa pessoa que namorou desde o começo da vida, pensou!? EU! Ou seja, minha vida foi dividida em três partes, antes de namorar (infância), namorando e [solteirando] agora solteira e daqui para frente só God knows. O problema é que meu cérebro não estava habituado a pensar singularmente, confesso, foi difícil a transição, uma experiência e tanto, ainda mais com toda a galera querendo entrar na minha mente, querendo me consolar ou sei lá fazer o que comigo, como se eu tivesse precisando de consolo, a decisão foi minha po%$#, e ainda é cedo pra pensar se valeu a pena ou não e as vezes eu acho melhor nem pensar!
Enfim...voltando ao assunto, os programas foram basicamente os mesmos de todos os ano, festa do peão, barzinho, baile do havai, barzinho, um showzinho aqui, outro lá, baladinhas, só que com mais freqüência, acrescidos dos incansáveis "happy hour" e churras com a galera do trampo, mas para mim foi BEM diferente, exatamente pelo fato de eu estar sozinha. Se bem que sozinha não sei se é um termo adequado para eu usar, porque eu não estava sozinha, não dá para anular assim do nada minha amigas e partners de fervo que estão do meu lado sempre me dando força, mas mesmo assim foi e é diferente (e ponto).
Agora eu estou num ponto que eu consigo avistar quase que perfeitamente os dois lados da moeda [ninja a garota] e posso escolher, ô dúvida cruel! É aquela coisa, só estando do lado de cá para dar valor ao de lá e vice-versa. Fato é que está sendo uma experiência e tanto e sem nenhuma sombra de dúvida eu estou amadurecendo [aeeeeee], e aprendendo a dar valor às coisas simples que antes eu nem enxergava. Só agora eu encontrei sentido em umas das frases mais ouvidas: "É errando que se aprende" Ponto para mim. Apesar de eu não achar que eu esteja 100% errada, lá vem eu com as minhas porcentagens, lembrando que eu sou da área de humanas, nada para mim é tão exato, se bem que é melhor nem pensar em quem está certo ou errado, vou deixar para os outros se encarregarem disso, um esforço a menos para minha pessoa que passou o primeiro ano inteiro da vida trabalhando e sem férias.
Ah, não dá pra deixar de falar das minhas aulas de yoga, já fazia um tempo que eu passava em frente à algumas clínicas que enchiam meus olhos e eu ficava me imaginando meditando naquelas posições nada convencionais, que agora eu sei que se chamam ásanas, até sentia o cheiro de incenso, que eu amo, também descobri que não levitamos nas aulas de yoga, pelo menos eu não levitei e se alguém levitou eu não vi pois estava de olhos cerrados. O ásana que eu mais gosto chama bhujangásana que é feita deitada (lógico) e a ekapáda parshwa chalanásana também deitada. O yoga veio a calhar, afinal depois de um ano trabalhando sem férias, sentada 8 horas por dia na frente de um PC e apoiando em uma bancada que não é meu número, minha falta de ar e minhas dores de cabeça, de olho, de omoplatas (aprendi no yoga), de ombro, de coluna, de mão, de pulso, de estômago, de sombrancelha, de coto... sumiram, em companhia de dois ou três dos meus quilinhos extras. Obaa.
Vamos às DUAS palavras que MELHOR definiriam o meu tal 2007: LIBERDADE e INDEPENDÊNCIA [ou morte]. Duas tá bom né.Expectativas para 2008? Há um tempo atrás eu diria que eu gostaria de me encontrar, blá blá blá, mas eu já me encontrei, sei bem onde estou e tenho opinião formada. É como se eu já tivesse encontrado o meu room, mas num tenho á chave pra ABRIR, entendem!? Então galera, 2008 rumo a minha chave! Mas eu sei que isso é de menos, qualquer coisa agent troca a fechadura!


FELIZ ANO NOVO!

*De verdade verdadeira, esse texto não foi escrito direta e exclusivamente para o littera, escrevi antes de ontem (acho, num dá tempo de pensar) e postei no meu fotolog, maaas como a pessoa aqui está trabalhando hoje (1º de janeiro. Vaaaai, vai trabalhar na IBM e meu turno já está acabando) não deu tempo de escrever nada de especial para a primeira postagem que tinha que ser hoje e vão acostumando porque quando eu quero eu quero e quero. *.*