quarta-feira, 15 de abril de 2009

Rindo à toa



Eu rio (do verbo rir) o dia todo, mesmo quando a "graça" não é tão engraçada, porque pra mim, o simples fato de não ter graça é engraçado e, por increça que parível, eu tenho rido (do verbo rir de novo) mais de mim mesma, das minhas próprias asneiras, dos meus esquecimentos e tomadas no c*, do que qualquer outra coisa.

Ontem, por exemplo, eu errei o caminho do meu trabalho, depois de quase 3 anos fazendo o mesmo fucking trajeto. O problema é que não é tão simples fazer um retorno em plena Bandeirantes, então, dá-lhe ré no acostamento por quase 1 quilômetro. E isso para mim foi engraçado, foi muito engraçado, tanto que eu mal conseguia dar ré, isso porque eu já não sou das melhor "rezistas", e depois toda hora que eu lembrava eu ria muito, o dia todo, porque eu viajei legal na maionegs.

Hora antes, eu passei pra pegar a minha carona mais fiel, viajando na maionegs denovo, passei na frente da casa dele, olhei para ele, dei tchauzinho e segui rua afora, só na esquina seguinte que eu fui me dar conta de que não era um tchau que ele estava me dando, mas uma tentativa desesperada de me fazer parar e de não perder a carona e ter que ir trampar de busão. Onde estava a minha cabeça? No pescoço é que não estava.

EU não ri ... eu raxei DEMAIS. Tadinho dele. O melhor foi a cara de gatinho do shrek que ele fez.

Sexta passada, foi f*da. Não, não foi engraçado na hora, mas depois eu ri. Uma indivídua resolve me ultrapassar pela direita e mergulhar na minha lateral direita com moto, capacete, barberagem e tudo mais. Na hora eu me procupei com ela, mas quando eu vi que era manha, minha peocupação se voltou para meu bebê (calma, meu bebê é meu carro). Eu ri, não tinha outra coisa pra eu fazer, eu olhava pro meu carro e ria, descontroladamente.

Aí quando eu fui pegar meu outro bebê (celular) para ligar pro resgate vir buscar a indivídua, pra acabar logo com o chororô. Surpresa! Mais um celular para a minha lista dos celulares perdidos. Mais um leve esboço de um meigo sorriso.

Não, eu não sou tão engraçadinha assim, mas meu lema é esse, EU RIO (do verbo ...) MESMO. Se eu tenho opção, pra que eu vo querer a prior, né não!?

Por essas e outras que eu penso que assim como choro de felicidade eu, muitas vezes, também rio de tristeza.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Pelo bom uso das comunidades

(eu não!)
Estava eu feliz e contente no ócio do meu sábado não trabalhado, macacando de orkut em orkut net adentro, pulei num galho profile, que dizia:
"Quer saber mais sobre mim? Dá uma olhada nas minhas cumunidades".
Ok. Lá fui eu.

Não que eu tivesse deveras interessada sobre a vida da indivídua, mas fiquei curiosa em ver se a pessoa conseguiria através das comunidades dizer um pouco sobre si mesma.

SIM, a pessoa disse muito sobre si mesma, até mais do que deveria e seria conveniente. Foi como um passeio na selva. Tá vai, eu nunca passeei na selva, mas eu tenho TV em casa e sei o quão variada é a fauna e a flora e sei também quantas surpresas se pode ter num passeio desses e esse passeio pelas comunidades da manceba foi exatamente assim, uma surpresa a cada clique. Descobri muita coisa, e agora mais do que nunca estou convencida de que as comunidades podem sim dizer muito sobre você, inclusive podem acabar dizendo mais mal do que bem de você e é aí que mora o perigo.

O que mais me chamou a atenção foi a capacidade da pessoa em ser contraditória. Vejam bem:

50% das comunidades são aquelas do tipo: "Como é Chato ser GOSTOSO(a)", "Amo me OLHAR NO ESPELHO!", "CUIDADO !!! Meu beijo VICIA !!", "Conquiste-me se for capaz...", "Tropa VIP Gatos Gatas BRASIL", "Igual à Mim? Nem Clonando!" e afins.

Aí em seguida vem aquela: "Eu Odeio Pessoas que se ACHAM". Ou a pessoa se odeia ou o que? Vou passar pra ela o link daquela "EU ME ODEIO", será que ela entra?

20% são aquelas do tipo que adoram ser invejados, se orgulham disso e acham que o mundo todo a inveja, e o pior é que a pessoa não se contenta em participar de apenas uma ou no máximo duas comunidades do gênero, ela quer todas. Não é a toa que ela tem mais comunidades que amigos.

O interessante, para ela no caso, é que dá pra usar das comunidades para mostrar algo que você gostaria de ter e não tem ou gostaria de ser e não é: "Eu tenho um Toyota Corolla" quando na verdade quem tem é o avô ou "Garotas com Carinha de Anjo", não sei onde, ou ainda, "VIVA A BELEZA INTERIOR®". Essa última é explicável, nós só não vemos porque ela é interior, mas ela existe, eu tenho fé!. Só retomando a idéia de contradição, ela participa daquela: "Mentir é coisa feia!!!". E o nariz cresce!

Tem aquelas que explicam as outras: "Preciso aprender a dizer NÃO" e "eu ja fiz um feio feliz". Dispensa comentários. Mas aí eu fico me perguntando, é legal as pessoas saberem que você já fez um feio feliz? E tem aquilo também de que ele pode ter sido feio pra você, mas pode ser lindo pra outra. Whatever.

Uma boa porcentagem são de comunidades evangélicas do tipo: "*Apaixonados por Cristo*", "Amigos de Jesus", "Eu sou Evangélica(o)" e "Um dia morarei no céu!". Mescladas com aquela: "Eu não tenho noção do perigo!" que afirma que dá em cima do marido da chefe. Poxa, Não desejar o "homem" da próxima eu acho que é um mandamento, será que alguém andou faltando aos cultos, ein mocinha!?

Agora a pior é participar daquela: "Eu Não Consigo Falar Inglês... ". Claaaro, as comunidades respondem o porquê: "VICIADOS EM ACADEMIA" e "EU TREINO PERNA!". Acho que tá na hora de treinar o cérebro agora, né não!?

Finally, o que dizer de uma pessoa que separa as duas sílabas do nome com um Y?!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Liberdade de expressão

(Eu de ponta cabeça no brinquedinho)

Certa vez, passeando por ruas mineiras, vi uma garotinha vestida de Branca de Neve, felicíssima. Não era Halloween, nem Carnaval, muito menos qualquer data especial que pedisse qualquer traje incomum. E porque que cargas d'água estava aquela criança vestida de tal forma num calor que não era distante de 4 dezenas de graus celcius? Por que ela queria, oras! E todo mundo a olhava, suspirava e achava liiiindo demais.


Imagino se EU resolvo assim do nada sair fantasiada de Rapunzel. Penso que as reações podem ser um tanto quanto adversas e bem piores das que provoco quando vou ao supermercado de pantufa ou quando uso minhas plataformas quase maiores que eu pra passear no shopping.


Virou e mexeu, estou eu sonhando em voltar a ser criança pelos motivos mais reles, como ganhar um xampu da Xuxa por ir ao médico sem esperniar, escorregar no brinquedo do Mc Donald's e todos aqueles brinquedos divertidíssimos de festa infantil e ainda ganhar sacolinha surpresa.


Esses dias fui ao banco e levei a minha sobrinha, arranquei-a do quintal, do jeito que estava e soquei no carro. Não que eu quisesse tirá-la de qualquer diversão, mas era um zilhão de vezes mais seguro ela ir comigo do que se aventurar sozinha no quintal de casa. Minha pessoa já estava emburrada de ficar na fila e a pequena criança torcendo para demorar. Ela fez das linhas do chão, aquelas que ajeitam a fila, uma pista de corrida, de repente, as linhas serviam para ela virar uma estrela perfeita e num piscar de olhos, seus chinelos da hello kitty eram as traves do gol e eu me segurando para não rir daqueles caras-pálidas apreensivos na fila em levar uma bolada, SIM, ela estava se divertindo muito...tá vai, eu também.


Ser criança só tem vantagens, falar o que quiser, o que der na telha. É poder cantar bem alto no supermercado aquela ingênua música do coelhinho, sabe? "Cuelhinho, se eu fosse como tu, tirava a mão do bolso e enfiava no seu" (bis). Ou a "Cuca foi no mato, caçar tatu, apareceu uma cobra e picou o seu" (bis). Entende?


Já imaginou alguém vir te perguntar as horas e você com aquela preguiça de olhar pro relógio apenas dizer "a mesma de ontem" ou "5 e 60" sem provocar olhares furiosos? Criança pode, e ainda parecer bastante "espirituosa" e muito "bem humorada". E se alguém mandar calar a boca, soltar um "cala-boca já morreu, qm manda na minha boca sou eu!" bem alto e com direito a uma língua bem grande para fora da boca no final.


É gente, isso sim é liberdade de expressão.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

E lá se vai mais um aninho.



1 ano - 12 meses - 52 semanas - 365 dias - 8.760 horas. Eu prefiro dizer 1 ano, é menos assustador, mais comum e preferência mundial. E mais um ano se vai...

Então vamos lá, mais uma vez fazer aquela reflexãozinha básica de fim e início de ano. Refletir sobre o que fizemos no ano que se passou, como foi o dito cujo, se foi bom ou não, o que poderia melhorar e fazer novos planos para o ano atual.

Ok, ok, tudo certo, tudo normal.

Mas espera aí ... mais uma vez?

SIMMMMMM!

Hoje não é só o primeiro dia de um ano mais que novo em folha, há exatamente um ano atrás eu postei pela aqui primeira vez! Exatamente hoje meu bebê, o Littera, está fazendo 1 aninho de vida! Então, PARABÉNS pra ele!

Tudo bem, eu confesso que eu poderia ter dado mais atenção a ele, procurado deixá-lo com uma carinha mais apresentável, um template menos manjado e tudo mais, afinal é isso que toda mãe faz né, postado mais textos muito melhor elaborados e revisados, mas refletindo o ano que passei, ja fui uma vencedora em fazer o que fiz para postar os textos que postei.

É meu povo, 2008 não foi fácil pra Taty não, digo sem pestanejar que foi o ano mais difícil da minha vida. Passei por maus momentos que me fizeram descobrir uma força até então desconhecida dentro de mim e sem dúvida eu consegui distinguir as pessoas com as quais eu posso contar de verdade e isso não tem preço - para todas as outras existe Master.... A luta ainda não está ganha, mas esse não é meu propósito, pois isso quem decide é Ele, mas quero chegar ao fim da luta com a certeza de que eu dei o melhor de mim.

No primeiro post, falei das minhas expectativas para esse ano que já se foi, mas minha vida seguiu por um outro rumo, portanto, dessa vez eu não farei grandes planos mirabolantes, quero apenas continuar não aceitando e me acostumando com coisas pequenas, pois o plano de Deus na nossa vida é grande. Vou vivendo e deixando as coisas acontecerem naturalmente, pode até ser no pagodinho.

Desejo um ano realmente NOVO para todos, um ano melhor do que os que já se foram. Que em 2009 haja um despertar para as mudanças internas necessárias em cada um de nós.

E que venha mais um ano de blog.

Namaste. (Um "tchau" em hindi, idioma da Índia e meu próximo idioma, pronto, um plano para 2009)